sexta-feira, 10 de junho de 2011

VÍDEOS DIDÁTICOS


Tecnologia de TV x Tecnologia de vídeo
Como qualquer tecnologia que coleta, armazena e pode reproduzir a informação, a tecnologia de sistemas de vídeo envolve três elementos básicos que diferem do processo de ensino-aprendizagem que são: a interatividade com o sistema e o usuário, e os sistemas de símbolos usados similares aos utilizados pela TV e, finalmente, a mensagem dos conteúdos transmitidos. O vídeo não é usado de forma educacional nas escolas, porque o uso desse material passa a mensagem de que esse vídeo só é passado para que o tempo da aula passe logo. Portanto, a prática do vídeo é só para assistir TV. Isto é assim por vários motivos: os custos, a falta de especialistas no assunto e a falta de práticas em sala de aula utilizando as tecnologias. Infelizmente, há pouca tradição na produção de vídeos para utilização exclusiva em educação.

                                               • Uma abordagem ao conceito de vídeo de treinamento

Muitos documentários e programas de televisão não são projetados para ser utilizado nas escolas. Mas como qualquer outro material escolar é exigido sempre uma adaptação especial para a sala de aula. Esses videos são concebidos, produzidos, testados e avaliados para ser inserido em um processo concreto de ensino e aprendizagem de forma criativa e dinâmica.

                                                  • Características de um vídeo instrutivo

Há muitos vídeos extraídos ou não da tv que pode ser trabalhado perfeitamente na sala de aula e trazer qualidade de processos educacionais. Basta dizer aqueles que servem de ponte entre o uso míope do vídeo no ensino, bem como oferecer diretrizes para a avaliação.Um vídeo instrutivo deve ser pensado, para ser usado em conjunto com outros materiais, temos também que ter um professor e um guia para a sua utilização. Precisamos de vídeos de motivação, para facilitar "a emoção de conhecimento." Ou seja, um vídeo que não é apenas transmissiva, mas também aumentar a atividade dos alunos, sugerindo que o apoio aos professores no currículo chave para facilitar as questões de integração, e também propício ao conflito e em sintonia com diferentes conteúdos.

                                                    • Avaliação: chave de vídeos instrutivos

Devemos lembrar também que requerer filmes educativos avaliados juntos e não separados de outros materiais. Use um quadro conhecido de vincular essas inúmeras questões, como são os elementos do currículo.

1. Objetivos
 
Os videos devem ter como objetivo motivar, transmitir certos conceitos, orientando a base para a reflexão, pretende continuar e apoiar o discurso de professores.

2. Conteúdo

Nos conteúdos deve ser levada em conta a relação entre o usuário eo conteúdo, qual a natureza do vídeo, e análise de dúvidas, conceitos.

3. Requisitos e métodos oferecidos para uso e consumo.

Devemos ver se é um material totalmente suscetível consumido de forma independente pelos estudantes. E se é viável ou possível para realizar as atividades propostas ou outras que possam resultar do seu conteúdo.

4. Classificação

Devemos observar o que o aluno aprendeu depois de ver o vídeo, e se deve ser feitos resumos.

5. Faculdade

 Observamos o papel do professor, e deve ser feita atividades complementares.


                                                  • Considerações finais.

Falta certamente completar esta lista, e experiências e aprofundar a investigação neste campo de filmes educativos, que, como no domínio transversal está ainda na sua infância. Junto com estas realidades, portanto, ser adequado para a colaboração de pesquisadores, técnicos e professores, com dedicação exclusiva para atender às necessidades prioritárias que já estão surgindo nesta área específica.


sábado, 4 de junho de 2011

Mestre Vitalino

                                              

Vitalino Pereira dos Santos (Ribeira dos Campos, Caruaru PE 1909 - Alto do Moura, Caruaru 1963). Ceramista popular e músico. Filho de lavradores, ainda criança começa a modelar pequenos animais com as sobras do barro usado por sua mãe na produção de utensílios domésticos, para serem vendidos na feira de Caruaru. Ele cria, na década de 1920, a banda Zabumba Vitalino, da qual é o tocador de pífano principal. Muda-se para o povoado Alto do Moura, para ficar mais próximo ao centro de Caruaru.
Sua atividade como ceramista permanece desconhecida do grande público até 1947, quando o desenhista e educador Augusto Rodrigues (1913 - 1993) organiza no Rio de Janeiro a 1ª Exposição de Cerâmica Pernambucana, com diversas obras suas. Segue-se uma série de eventos que contribuem para torná-lo conhecido nacionalmente e são publicadas diversas reportagens sobre o artista, como a editada pelo Jornal de Letras em 1953, com textos de José Condé, e na Revista Esso, em 1959.
Em 1955, integra a exposição Arte Primitiva e Moderna Brasileiras, em Neuchatel, Suíça. O Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais e a Prefeitura de Caruaru editam o livro Vitalino, com texto do antropólogo René Ribeiro e fotografias de Marcel Gautherot (1910 - 1996) e Cecil Ayres. Nessa época, conhece Abelardo Rodrigues, arquiteto e colecionador, que forma um significativo acervo de peças do artista, mais tarde doadas para o Museu de Arte Popular, atual Museu do Barro de Caruaru.
Mestre Vitalino, em 1960, realiza viagem ao Rio de Janeiro e participa da Noite de Caruaru, organizada por intelectuais como os irmãos João Condé e José Condé, ocasião em que suas peças são leiloadas em benefício da construção do Museu de Arte Popular de Caruaru. Participa de programas de televisão e exibições musicais, comparece a eventos e recebe diversas homenagens, como Medalha Sílvio Romero. Nessa ocasião, a Rádio MEC realiza a gravação de seis músicas da banda de Vitalino, lançadas em disco pela Companhia de Defesa do Folclore Brasileiro na década de 1970. Em 1961, atendendo a pedido da Prefeitura de Caruaru, doa cerca de 250 peças ao Museu de Arte Popular, inaugurado nesse ano.
Em 1971, é inaugurada no Alto do Moura, no local onde o artista residiu, a Casa Museu Mestre Vitalino. No espaço, administrado pela família, estão expostas suas principais obras, além de objetos de uso pessoal, ferramentas de trabalho e o rústico forno a lenha em que fazia suas queimas.

Turma (1° Período)